Mtrix traz panorama do 1º trimestre dos mercados de Cuidados Pessoais, Alimentos e Home Care & Personal Care
A Mtrix lança constantemente informativos com panoramas de mercado para diversos seguimentos: Cuidados Pessoais, Alimentos e Home Care & Personal Care. São estudos mensais, trimestrais e anuais apresentando o comportamento do mercado de bens de consumo a partir de números precisos e atualizados. É a melhor maneira de se atualizar sobre o comportamento do mercado e antecipar ações estratégicas, sobretudo num momento como o atual.
Isso porque este ano herdou de 2022 questões difíceis como inflação em alta, queda na atividade produtiva, desemprego e baixo poder de compra. São ainda resultados da pandemia da Covid-19 e dos efeitos da guerra entre Rússia e Ucrânia no abastecimento mundial de commodities.
Contudo, os levantamentos produzidos pela Mtrix que desenham o panorama comparativo entre o primeiro trimestre de 2023 e o primeiro trimestre de 2022 são promissores. Mostram a resiliência do consumo e trazem números positivos, muitos representando crescimento de dois dígitos, retratando o comportamento dos seguintes mercados dentro do painel Mtrix:
- Cuidados Pessoais (nos canais Farmácias e Perfumarias)
- Home Care & Personal Care (nos canais Varejo Alimentar e Farmácias & Perfumarias)
- Alimentos (nos canais Varejo Alimentar e Food Service).
O estudo foi realizado em todo o Brasil. E as análises levaram em conta KPIs estratégicos, como vendas em receita, volume, preço, total de compradores e ticket médio por PDV. Além disso, trazem leituras do desempenho por cada região do país e por faixa populacional das cidades.
CUIDADOS PESSOAIS
Começando por dimensionar os canais analisados, verificou-se que a quantidade de farmácias entre 2022 e 2023 teve crescimento de 5,1%. De forma semelhante, o número de lojas de perfumaria e cosméticos foi também cresceu, tendo ampliado em 3,9%. Somados os dois canais, o crescimento médio foi de 4,9%, representando um total de 80.405 estabelecimentos.
No canal Farmácias, os resultados do primeiro trimestre do ano apontam crescimento em todos os indicadores avaliados: vendas em receita (31,4%), vendas em volume (4,7%), preço médio (25,6%) e ticket médio por PDV (25%).
No canal Perfumarias, os números são ainda mais favoráveis ao retratar o crescimento nas vendas em receita (34,8%), vendas em volume (13,2%), preço médio (19%) e ticket médio por PDV (29,7%).
Regiões
Por regiões, os destaques ficam com as regiões Sudeste e Nordeste, com desempenho positivo em todos os KPIs analisados. No Sudeste, as vendas em perfumarias cresceram 35,6% em receita, com aumento de 31,3% no ticket médio. No Nordeste, os melhores números são trazidos pelas farmácias. Registraram evolução de 51,3% nas vendas em receitas e de 41,2% no valor do ticket médio.
Resultados mais fracos foram registrados na região Sul do Brasil. Apesar de um incremento de 35,2% no preço médio das Farmácias, as vendas em volume desse mesmo canal recuaram 14,1% nesta região. O volume de vendas também foi reduzido no canal Perfumarias, na ordem de 0,9%.
O Centro-Oeste apresentou expressivo crescimento de vendas em receita (56,6%) e no ticket médio por PDV (57%) nas Perfumarias. Canal que, no entanto, sofreu uma queda de 0,3% na quantidade total de PDVs durante o período estudado.
Já o desempenho da região Norte apontou queda de 15,5% no preço médio praticado em Perfumarias, com redução de 1,7% na quantidade de PDVs. Mas a região também trouxe números positivos: crescimento das vendas em receita (37,2% nas Farmácias e 39,7% nas Perfumarias) e aumento do ticket médio (32,4% nas Farmácias e 42,1% nas Perfumarias).
Faixa populacional
No canal Farmácias, durante o período abrangido pelo estudo, o mercado de cuidados pessoais apresentou melhor desempenho nas cidades entre 50 mil e 100 mil habitantes. Nessas localidades todos os indicadores se mostraram superiores às demais faixas populacionais.
Em contrapartida, as cidades com mais de 500 mil habitantes tiveram as piores performances, exceção feita ao preço médio, que subiu 28,4%. Foi também essa faixa que trouxe o único indicador negativo desse recorte do mercado de cuidados pessoais: uma queda de 2,7% nas vendas em volume.
Quanto ao canal Perfumarias, os indicadores foram todos positivos em todas as faixas populacionais. Novamente aqui com destaque para as cidades entre 50 mil e 100 mil habitantes. O desempenho dessa faixa só é superado pelo das cidades até 20 mil habitantes nos indicadores: vendas em receita (49,9% contra 40%), vendas em volume (35,2% versus 20,1%) e ticket médio por PDV (43,6% contra 32,9%).
HOME CARE & PERSONAL CARE
Os dados do panorama de mercado abrangem o comportamento de compras das categorias de produtos de Home Care & Personal Care nos canais Varejo Alimentar e Farmácias & Perfumarias do painel Mtrix.
Neste mercado, a variação da quantidade de lojas entre 2022 e 2023 foi positiva em 2,8%, alcançando um total de 323.999 estabelecimentos. Desse número, 243.594 vêm do canal Varejo Alimentar (crescimento de 2,1% sobre 2022) e 80.405 do canal Farmácias & Perfumarias (evolução de 4,9%).
Vale destacar que o canal Varejo Alimentar estudado abrange: atacado de autosserviço, lojas de conveniência, mercados de todos os portes e o varejo tradicional, representado por armazéns, mercearias e empórios.
Segundo a análise, os produtos de HC&PC tiveram melhor desempenho no canal Farmácias & Perfumarias do que no Varejo Alimentar durante o primeiro trimestre do ano. Isso porque apresentaram crescimento de 32,1% nas vendas em receita, 23,5% no preço médio e 26% no ticket médio por PDV.
Comparativamente, os números apresentados pelo Varejo Alimentar foram: evolução de 22,8% nas vendas em receita, 14,9% no preço médio e 20,3% no ticket médio por PDV.
Regiões
Nesse mercado, os bons resultados são puxados pela região Nordeste, que no canal Farmácias & Perfumarias apresentou crescimento de vendas em receita de 47,2% e de 37,8% no indicador ticket médio por PDV. No canal Varejo Alimentar, o aumento foi de, respectivamente, 26% e 23,5%.
No canal Varejo Alimentar, o desempenho dos produtos HCPC tiveram desempenho muito semelhante nas regiões Norte e Sudeste, nos indicadores vendas em receita (ambos com crescimento de 24,1%) e ticket médio por PDV (21,5% e 21,4%, respectivamente). Nesse canal, contudo, o crescimento das vendas em volume teve melhor resultado no Sudeste (10,9%), em comparação com o mesmo indicador da região Norte, com evolução de 7,2%.
Na região Sul, contudo, as vendas em volume apresentaram retração tanto no canal Varejo Alimentar (-6,1%) quanto no canal Farmácias & Perfumarias (-12,7%). O melhor indicador da região foi o preço médio, que cresceu 24,9% no Varejo Alimentar e 33,1% nas Farmácias & Perfumarias.
Já no Centro-Oeste, onde o número de PDVs do canal Varejo Alimentar foi reduzido em 2,4%. O destaque vai para o resultado das Farmácias & Perfumarias, com aumento de 41% nas vendas em receita e 38,5% no ticket médio por PDV.
Faixa populacional
Relativamente às faixas populacionais, de acordo com o estudo, o mercado de HCPC em geral apresentou melhor resultado no Canal Farmácias & Perfumarias. Em especial nas cidades entre 50 mil e 100 mil habitantes. Nessa faixa, as vendas em receita chegaram a crescer 43,1%, e o ticket médio por PDV aumentou em 34,5%.
O segundo melhor desempenho do canal foi observado nas cidades menores, de até 20 mil e de 20 mil a 50 mil habitantes. Com números muito próximos nos indicadores vendas em volume (crescimento de 35,2% e 35,1%, respectivamente), preço médio (25,3% e 25,2%) e ticket médio por PDV (28,7% e 28,4%).
No Varejo Alimentar, a melhor performance verificou-se nas grandes cidades, com mais de 500 mil habitantes, onde as vendas em receita chegaram a aumentar 27,4%, as vendas em volume cresceram 20,3% e o ticket médio por PDV teve um acréscimo de 26,3%. Nas demais faixas, embora o aumento de vendas em receita tenha ficado na casa dos 20% até 25%, as vendas em volume ficaram muito abaixo, com crescimento não superior a 9,2% e chegando a ser negativo em -0,4% nas cidades entre 100 mil e 500 mil habitantes. Essa mesma faixa, contudo, foi a que registrou o maior crescimento do preço médio: 20,1%.
ALIMENTOS
- Este estudo traz o comportamento de compras das categorias de produtos de alimentos nos canais Varejo Alimentar e Food Service do painel Mtrix.
Neste mercado, a variação do número total de lojas analisadas foi de 21% entre 2022 e 2023, com crescimento de 1,3% no canal Varejo Alimentar, com 300.583 estabelecimentos, e ampliação de 3,5% no canal Food Service, com 176.102 estabelecimentos.
Para efeito deste estudo, compõem o canal Varejo Alimentar: atacado de autosserviço, lojas de conveniência, mercados de todos os portes e o varejo tradicional, representado por armazéns, mercearias e empórios. Já o Food Service está representado por bares, lanchonetes, hotéis/motéis, locais de entretenimento, padarias e restaurantes.
As vendas de alimentos no Varejo Alimentar mostraram crescimento em receita (9,4%), preço médio (13,9%) e ticket médio por PDV (7,9%), embora tenha apresentado queda de 4% em volume.
Enquanto isso, no canal Food Service, o crescimento do trimestre foi de 8,7% nas vendas em receita, 1,8% nas vendas em volume, 6,7% no preço médio e 5,1% no ticket médio por PDV.
Regiões
Exceção feita ao Sudeste, vale ressaltar que as vendas de produtos alimentícios no Varejo Alimentar, em volume, sofreram queda em todas as demais regiões: -6,5% no Nordeste, -5,2% no Sul, -12,4% no Centro-Oeste e -10,3% no Norte. Na região Sudeste, o crescimento foi de 4,6%.
Algumas regiões tiveram queda nas vendas em volume também no canal Food Service, caso do Sul (-3,7%) e do Norte (-14,8%).
Faixa populacional
As vendas em volume de alimentos no primeiro trimestre sofreram queda em todas as faixas populacionais do canal Varejo Alimentar. As maiores reduções foram identificadas nas cidades de 100 mil a 500 mil habitantes (-5,8%) e de 20 mil a 50 mil habitantes (-5,3%). Já o preço médio foi majorado em todas as faixas, em percentuais que variam de 12,2% a 15,2%.
O canal Food Service apresentou resultados melhores, com queda nas vendas em volume apenas nas cidades maiores, acima de 500 mil habitantes (-2,1%), e na faixa populacional de 50 mil a 100 habitantes (-1,2%).
Neste canal, o maior crescimento nas vendas em receita foi identificado nas cidades de 500 mil a 900 mil habitantes (17,3%). Essa faixa também apresentou o maior incremento no ticket médio por PDV (12,9%).
Você pode conhecer aqui o estudo trimestral da Mtrix na íntegra.
DADOS ANUALIZADOS DO MÊS DE JANEIRO
Apesar de o presente estudo trazer números positivos, pode ser útil olhar também os dados colhidos pela Mtrix em janeiro deste ano, comparados a janeiro de 2022. Especialmente o mercado de alimentos registrava, naquela pesquisa, um crescimento mais robusto do que o vislumbrado neste primeiro trimestre como um todo. Na região Sudeste, por exemplo, a mais populosa do país e de grande peso na economia, Alimentos apresentaram crescimento de 33% no Varejo Alimentar e 39,3% no Food Service.
Acesse os dados completos da pesquisa de janeiro clicando aqui.
SOBRE A MTRIX
Há mais de 12 anos no mercado, a Mtrix fornece soluções inteligentes para o canal indireto, da indústria ao pequeno varejista, trazendo eficiência, visibilidade das informações e automatização de processos alinhados às estratégias dos clientes.
Com uma rede integrada de mais de 75 indústrias e 1.500 distribuidores & atacadistas, é possível monitorar as vendas para mais de 1 milhão de PDVs nos mais de 5 mil municípios brasileiros.
Abrangentes, os relatórios Mtrix são customizáveis de acordo com as necessidades de cada empresa, apontando, entre outras possibilidades:
- Performance de suas vendas versus o mercado;
- Estudos de identificação de potencial do mercado
- Indicadores sobre em quais PDVs você deve focar suas vendas
- Estudos de distribuição numérica que apontam, com precisão, o tamanho do mercado
- Cobertura nacional de suas vendas.
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